Aberta oficialmente para o público na tarde de segunda-feira (4/12), no Centro de Exposições Alfredo Salfer, piso térreo do Centreventos Cau Hansen, a Feira Natal Feito à Mão tem uma variedade de opções de presentes diretamente de empreendedores e artesãos de diferentes segmentos de Joinville. Essa é a 11ª edição do evento que tem por finalidade apoiar a economia solidária.
O evento de abertura da Feira Natal Feito à Mão teve a presença de muitos expositores e do público que já estava circulando pelos corredores.
A cada semana, os empreendedores se revezam em mais de 120 espaços que oferecem artigos de decoração, lembranças e alimentos decorados sobre o Natal, com uma grande variedade de produtos.
O visitante poderá aproveitar as opções gastronômicas, apresentações culturais e oficinas. Nesta edição, haverá arrecadação de brinquedos que serão doados ao Lar Abdon Batista.
A Feira Natal Feito à Mão vai até 17 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 16h às 22h, e aos sábados e domingos, das 14h às 22h.
O evento integra a programação do Natal de Joinville.
A feira, da economia solidária, é organizada pelo coletivo de empreendedores e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, por meio do Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas (Siop), vinculado ao Centro Público de Atendimento aos Trabalhadores (Cepat).
“O Natal Feito à Mão é um evento que é a cara de Joinville porque traz valores como voluntariado, associativismo e empreendedorismo. Todos os empreendedores estão juntos, se reúnem mensalmente, se organizam e fazem acontecer.
Temos 136 expositores diferentes participando desta edição”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Willian Escher.
A professora aposentada joinvilense Magali Venturi Otto está expondo bonecas de pano, decoração de Natal feita em tecido como presépio e Papai Noel, além de ninhos de passarinhos de papelão decorativos e impermeabilizados.
Esse é o segundo ano consecutivo que Magali expõe na feira. “A costura veio como uma terapia depois de eu fazer uma cirurgia e perder a voz. Foi o meu projeto para quando eu fosse me aposentar”, conta.
Magali fala que se prepara com antecedência para o evento. “Essa feira ganhou meu coração, eu passo o ano todo esperando por ela. Comecei a produzir para feira em junho, estou na comissão de inscrição, envolvida com todos os feirantes porque vira uma grande família. Como a gente trabalha com economia solidária, todos temos alguma comissão de trabalho. No ano passado, superou as minhas expectativas em vendas. Foi tão bom, o público interage, tem atrações, além de tudo é divertido”, diz a artesã.
A economia solidária é uma alternativa na geração de trabalho e na inclusão social e tem como princípios autogestão, solidariedade, cooperação, respeito à natureza e empreendedorismo