Em funcionamento desde fevereiro e inaugurada em abril, em Joinville, a maior Escola Sesi de Referência do Brasil – integrante da maior rede privada de ensino do país, com cerca de 300 mil matriculados em 400 unidades – impressiona sob todos os aspectos.
Vizinha de um dos mais lembrados monumentos arquitetônicos da paisagem urbana, a “Escola do Moinho” já conta com 1900 estudantes, sendo 1100 no fundamental e 800 no médio.
Ainda há vagas e capacidade para absorver até 5 mil alunos nos próximos anos, segundo projeção da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, que investiu R$ 150 milhões na obra concluída em menos de dois anos.
Os números e a modernidade das instalações impressionam o visitante. Biblioteca, auditórios com sistema de transmissão ao vivo, catorze laboratórios, espaços de estímulo à convivência, quatro quadras poliesportivas e piscina semiolímpica aquecida.
Estacionamento com entrada separada para os alunos das séries iniciais, assim como blocos distintos para os mais novos e os adolescentes.
Supervisores colocados em “aquários” estrategicamente posicionados no caminho de passagem dos estudantes, e não em salinhas distantes, isoladas, em final de corredores, como é comum ver em muitas escolas.
No campo da segurança, trezentas câmeras com inteligência artificial e identificação facial “localizam” professores e alunos no imenso complexo de mais de 25 mil m².
As 51 salas de aula têm acesso controlado por biometria.
Além disso, equipes de monitores humanos acompanham a movimentação nos prédios, observando sobretudo o estado emocional dos estudantes.
Qualquer sinal de choro, tristeza, agitação incomum, alteração de comportamento e demora excessiva nos banheiros, por exemplo, é comunicada.
Há também espaço de estímulo à convivência, arquibancadas, pufes, sofás, mesas de jogos e outros locais do tipo que a juventude valoriza.
O leiaute das salas de aula é flexível e pode ser moldado conforme a preferência.
Os móveis escolares propiciam arranjos colaborativos, aproximações em diversos formatos para trabalhos em grupo.
As lousas interativas recebem e transmitem conteúdos via streaming e todos os alunos dispõem de chromebooks.
O objetivo da Escola Sesi de Referência é preparar os jovens para o trabalho, principalmente em ocupações qualificadas, aquelas com alta demanda, que pagam salários melhores e que as empresas têm dificuldades de preencher.
Além da Base Nacional Comum Curricular, a rede Sesi oferece mais 1200 horas de formação técnica em desenvolvimento de sistemas ou química, dentro da metodologia STEAM, acrônimo em Inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.
Em atividades de contraturno, os alunos podem escolher música, teatro, dança, natação, judô, ginástica, futsal, basquete, vôlei, cultura maker e robótica.
Para dar início aos trabalhos, todos os professores que dão aulas do 5ª ao 9º tiveram que ser selecionados no mercado.
Contratações adicionais são feitas também a cada vez que um estudante apresenta necessidades especiais, como Transtorno do Espectro Autista.
A ESR de Joinville já absorveu 200 crianças e adolescentes com laudo de TEA.
Quanto à valorização da atividade de magistério, velha queixa da categoria especialmente nas redes públicas, os que firmaram contratos com o Sesi para lecionar 30 horas em sala de aula são pagos por 40 horas, incluindo 10 de remuneração para planejar conteúdos, elaborar e corrigir provas. Saiba mais no Podcast Caminho do Meio desta segunda.
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SERVIÇO
O quê? Podcast Caminho do Meio
Quando? Segunda, 17 de junho de 2024, 20 horas, ao vivo
Onde? Redes do Portal Aconteceu em Joinville: YouTube, Facebook e Instagram.
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