Escola de Samba Unidos do Caldeirão “abre alas” para a inclusão e a sustentabilidade
Na Escola de Samba Unidos do Caldeirão, a inclusão pede passagem para provar que o Carnaval é para todos. “Teremos uma cadeirante e mulheres maduras como destaque, desmistificando a ideia de que existe um padrão para estar na avenida”, destaca a presidente da escola, Eliane da Silva.
Um exemplo disso é a Madrinha de Honra da escola, Viviane Feijó, que desfilará à frente da Ala Chuville, já que o enredo da escola são justamente essas expressões típicas joinvilenses. A professora de inglês vai mostrar na avenida que tem muito samba no pé, e muito amor pela folia e pelas cores da bandeira da GRES Unidos do Caldeirão, escola que foi criada há 12 anos, no bairro Itaum.
Outra mulher que será destaque será Morgana Niehuas. Não é comum ver uma mulher cantando o samba enredo, mas ela será uma das intérpretes, entre os chamados puxadores de samba.
Mas a preocupação da escola não é apenas com a inclusão. Neste Carnaval, de 2024, eles pretendem ser nota dez também no quesito sustentabilidade. A escola recebeu doação de EPS (comumente chamado de Isopor) da Termotécnica, e todo o material depois será devolvido para ser reciclado. Da mesma forma, outros materiais utilizados nos carros de adereços serão reaproveitados.
