quarta-feira,

18/09/2024

Joinville/SC

O custo da cesta básica caiu em 15 capitais ao longo de um ano, de acordo com o Dieese

 

As maiores reduções anuais, entre dezembro de 2022 e o mesmo mês do ano anterior, foram observadas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%).

Por outro lado, Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%) registraram aumentos.

Esses dados são provenientes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica em 17 capitais mensalmente.

O Dieese destacou que, de modo geral, houve uma redução nos preços dos itens, trazendo alívio para as famílias brasileiras, juntamente com o aumento do salário mínimo e a ampliação das políticas de renda.

Entretanto, desafios podem surgir em 2024 devido a questões climáticas, conflitos externos e variações cambiais.

Na comparação mensal, entre novembro e dezembro de 2023, 13 cidades apresentaram aumento no valor da cesta, com destaque para Brasília, Porto Alegre, Campo Grande e Goiânia.

Por outro lado, Recife, Natal, Fortaleza e João Pessoa tiveram reduções.

No último mês de 2023, Porto Alegre liderou como a cidade com a cesta mais cara (R$ 766,53), seguida por São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro.

Os menores valores médios foram registrados em Aracaju, Recife e João Pessoa.

Considerando a cesta mais cara, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas seria de R$ 6.439,62, quase cinco vezes o salário mínimo atual.

Em novembro, esse valor era de R$ 6.294,71, enquanto em dezembro de 2022 era de R$ 6.647,63.

O Dieese estima que o salário mínimo deve cobrir as despesas básicas de um trabalhador e sua família.

Em dezembro de 2023, um trabalhador remunerado pelo salário mínimo gastou 53,59% de seu rendimento para adquirir a cesta básica, em comparação com 52,82% em novembro e 60,22% em dezembro de 2022.

 

 

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