Ciclone pode provocar tempestades severas em Santa Catarina nesse fim de semana

A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um alerta nesta sexta-feira (10) para a formação de um ciclone extratropical entre a Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul.

O fenômeno deve se desenvolver entre a madrugada e a manhã de domingo (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, com potencial para provocar tempestades severas em várias regiões do Estado, principalmente no Oeste e Meio-Oeste catarinense.

Segundo o Meteored, o ciclone estará associado à passagem de uma frente fria e a um corredor de ventos intensos conhecido como “jato de baixos níveis”, responsável por transportar grande quantidade de umidade e calor da região dos Andes em direção ao Sul do Brasil

Essa combinação aumenta a instabilidade atmosférica e pode resultar em chuvas fortes, rajadas de vento acima de 80 km/h, queda de granizo e descargas elétricas.

A instabilidade deve avançar rapidamente de oeste para leste ao longo do domingo. Cidades como Chapecó, Xanxerê, Concórdia e Joaçaba estão entre as áreas com maior risco de impacto.

Recomendações da Defesa Civil

O alerta emitido é válido até 23h59 de domingo (12).

A Defesa Civil orienta a população a redobrar os cuidados e evitar situações de risco, como:

  • Não atravessar ruas ou pontes alagadas;

  • Reforçar estruturas vulneráveis, como telhados e lonas;

  • Desligar aparelhos eletrônicos durante tempestades;

  • Buscar abrigo em locais seguros, longe de janelas e áreas descampadas;

  • Evitar atividades ao ar livre enquanto houver risco de descargas elétricas.

Em caso de emergência, os contatos de atendimento são 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros).

Risco também em outros estados

O sistema também deve atingir cinco estados brasileiros, conforme os modelos meteorológicos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Durante a segunda-feira (13), a frente fria continuará avançando em direção ao Sudeste, levando chuvas fortes para São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Goiás.

Apesar dos riscos, meteorologistas destacam que o fenômeno deve marcar o retorno das chuvas regulares e aliviar a baixa umidade observada nas últimas semanas no Brasil Central.

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