O preço dos ovos de galinha no Brasil registrou um aumento significativo nos dois primeiros meses de 2025, impactando diretamente a economia doméstica.
Em fevereiro, o valor dos ovos subiu até 40% em algumas regiões, conforme apontado por especialistas do setor.
Este aumento, que já ultrapassa os 67% em relação ao ano passado, gerou uma preocupação crescente entre os consumidores, principalmente aqueles que dependem do produto como uma opção acessível e nutritiva em sua alimentação diária.
Fatores Econômicos e Climáticos Por Trás da Alta
A disparada no preço dos ovos é resultado de uma combinação de fatores, sendo os mais significativos a redução da oferta e o aumento dos custos de produção.
Em 2024, a indústria avícola enfrentou uma série de desafios, incluindo o abate de matrizes — as galinhas responsáveis pela postura de ovos — devido aos altos custos de alimentação e outros insumos.
Isso gerou uma diminuição na produção, o que, aliado a uma demanda crescente, levou ao aumento dos preços.
Outro aspecto que agravou a situação foi o aumento nos preços de energia e combustíveis, afetando toda a cadeia produtiva.
Esses custos adicionais resultaram em uma elevação no valor final do ovo para os consumidores, que já enfrentam uma alta geral no custo de vida.
A alta nos preços dos ovos tem gerado um impacto direto no orçamento das famílias brasileiras.
Como um dos alimentos mais consumidos no país, o ovo é considerado uma opção prática e econômica para muitas pessoas.
No entanto, com os preços elevados, muitas famílias estão sendo forçadas a reavaliar seus hábitos alimentares, buscando alternativas mais acessíveis ou reduzindo a quantidade de ovos adquiridos.
Além disso, conforme especialistas do setor, a cesta básica também sofreu com o aumento nos preços dos ovos, o que torna o impacto ainda mais significativo para aqueles que já enfrentam dificuldades financeiras.
Embora a alta tenha sido alarmante, especialistas acreditam que a produção de ovos deve se estabilizar nos próximos meses.
Com a normalização da produção prevista para a segunda metade de 2025, os preços podem começar a cair a partir de abril.
No entanto, a volatilidade do mercado, influenciada por fatores climáticos e econômicos, impede uma previsão exata sobre os próximos passos.
Para o consumidor, a dica é ficar atento ao mercado e buscar formas de ajustar o orçamento.
