O Pix superou o dinheiro e se tornou a forma de pagamento mais usada no Brasil.
É o que revela uma pesquisa do Banco Central (BC), divulgada na quarta-feira (4), que mostrou que o serviço de pagamento instantâneo já é utilizado por 76,4% da população.
O número representa um crescimento de 30 pontos percentuais em relação ao registrado em 2021, ano de lançamento, quando 46% dos brasileiros usavam o Pix.
Já no recorde sobre frequência, o sistema do BC era o principal meio de pagamento de 17% da população, percentual que cresceu para 46% em 2024.
Depois do Pix, a pesquisa destaca o cartão de débito, que é utilizado por 69,1% dos brasileiros.
O dinheiro em espécie (cédulas e moedas), por sua vez, aparece em terceiro lugar no ranking, com 68,9%, sendo utilizado sobretudo por pessoas com 60 anos ou mais.
O cartão de crédito vem logo em seguida, com 42% de adesão da população.
A divulgação da pesquisa do BC acontece poucos dias após o Pix registrar um novo recorde de transações.
Foram 239,9 milhões de operações na última sexta-feira (29), superando a marca anterior de 227,4 milhões, contabilizada em 6 de setembro.
Segundo o banco, as transações totalizaram o montante de R$ 130 milhões.
