Mais uma vez, os joinvilenses prestigiaram o Desfile Cívico-Militar da Independência do Brasil.
Mais de 12 mil pessoas estiveram na Av. Beira Rio, incluindo os representantes das instituições que desfilaram e o público em geral.
Poucos minutos antes do desfile, o coronel André Luiz do Nascimento Cabral, comandante do 62º Batalhão de Infantaria do Exército (62 BI) e o coronel Márcio Leandro Reisdorfer, comandante da 5ª Região da Polícia Militar, realizaram a tradicional revista às tropas.
O 62 BI foi quem abriu o desfile com a banda, pelotões e veículos.
Entre as forças de Segurança, também desfilaram a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal de Joinville.
Na sequência, foi a vez dos grupos de salvamento e resgate. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville encheu a avenida com a banda, pelotões e vários veículos, como ambulâncias, caminhões e veículos usados para salvamento na água.
O Grupo de Resgate em Montanha (GRM), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Municipal e o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) também desfilaram.
Um dos diferenciais deste ano foi a participação de uma Comitiva do Uruguai, composta por Bombeiros Voluntários e Bombeiros Policiais que, em parceria com a Associação Estadual do Bombeiros Voluntários de Santa Catarina, visitam corporações de bombeiros voluntários do estado.
Como neste feriado de 7 de setembro o grupo estava em Joinville, foram convidados a participar da cerimônia.
O desfile também teve a participação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Joinville, e apresentações das escolas das Redes Municipal, Estadual e Particular de Ensino, que passaram pela avenida acompanhados das fanfarras, encantando o público.
Energia do público
A cada edição, o Desfile Cívico-Militar de Joinville atrai grande público, incluindo espectadores veteranos e novos apreciadores do evento.
Elisangela Amaral Ferreira e o filho Lucas Amaral Ferreira assistem juntos ao Desfile Cívico-Militar, todos os anos.
O jovem de 24 anos é autista e faz questão de acompanhar toda a atração e gravar seus momentos preferidos.
“Ele gosta dos bombeiros, dos policiais, da cavalaria, dos cachorros, ele grava tudo”, conta Elisangela.
Há três anos em Joinville, Katia Godoi já se tornou frequentadora assídua do Desfile de 7 de Setembro.
E, neste ano, teve pela primeira vez a companhia da sua irmã Joseane Aquino, que está na cidade há quatro meses.
E Katia destaca: “Eu venho todo ano. Eu gosto pois é muito diferente da minha terra, aqui e mais extrovertido. Está tudo lindo, amei!”.
Emoção na avenida
Os aplausos do público são recebidos com emoção pelos participantes que desfilam na Avenida Beira Rio e que se preparam de forma especial para esse momento.
Julia Lamin, aluna do 9º ano do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires, considera o Desfile Cívico-Militar uma homenagem à Pátria e a oportunidade de compartilhar com o público parte do aprendizado e dedicação.
“Desfilar traz a sensação de gratidão por tudo que a gente ensaiou e também uma forma de lembrar o que o Brasil já passou.
É muito importante sabermos a história do nosso país, pois é algo que vamos levar para a vida inteira”, comenta Julia.
Tomada pelo entusiasmo, Maria Eduarda de Mello, de 15 anos, foi uma das 170 integrantes do pelotão dos Bombeiros Mirins do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville a desfilar.
Mesmo já participando do evento há cinco anos, a bombeira mirim conta que a sensação permanece a mesma:
“É uma emoção muito grande, principalmente quando alguém chama o nome da gente.
A preparação para o desfile é puxada, mas participar é maravilhoso”.
Pietro Lopes, aluno do 9° ano e integrante da fanfarra da Escola Municipal Baltasar Buschle, conta que a preparação para o Desfile Cívico-Militar também exigiu dedicação que foi recompensada com a alegria de compartilhar com o público o seu aprendizado como tocador do fuzileiro, mais conhecido como bumbo.
“Estou na fanfarra há dois anos e amo tocar o fuzileiro. Quando entrei achei que era apenas uma banda, mas é uma família.
A preparação foi suada, treinamos bastante, mas a emoção compensou e adorei desfilar. Para mim, o 7 de Setembro é um dia para celebrar a Independência do Brasil e para eu me apresentar na fanfarra para a minha família”, comemora.
Pela primeira vez no Desfile Cívico-Militar, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) participou do evento com o propósito de dar mais visibilidade ao serviço e fortalecer o seu vínculo com a sociedade.
A experiência surpreendeu o grupo e conquistou o público que interagiu com o animado mascote “Hemosquinho”.
