A greve dos trabalhadores da Celesc já causa impactos diretos na vida de moradores de Joinville.
Várias unidades consumidoras da cidade estão sem fornecimento de energia elétrica, com bairros inteiros enfrentando interrupções prolongadas.
De acordo com dados atualizados, os seguintes bairros estão com o serviço comprometido:
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Costa e Silva – 266 unidades consumidoras sem energia
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Aventureiro – 124 unidades afetadas
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João Costa – 121 unidades sem fornecimento
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Guanabara – 67 unidades
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Jarivatuba – 67 unidades
As paralisações ocorrem em meio ao impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025.
As conversas entre os sindicatos e a diretoria da Celesc começaram no dia 28 de agosto e, até agora, cinco rodadas de negociação foram realizadas sem avanços significativos.
Na última terça-feira (23), o Ministério Público se reuniu com representantes da Celesc para avaliar a situação.
Durante o encontro, a empresa afirmou que não realizará cortes de energia durante o período de greve e que os atendimentos de urgência seguem operando normalmente.
“Os call centers estão funcionando para receber os interesses dos consumidores. Então, se você tiver algum problema, ele pode ser resolvido por eles ou mesmo pelos totens de algumas agências que estão abertas conforme a regulamentação da concessionária”, afirmou a promotora de Justiça Priscila Teixeira Colombo.
Apesar das garantias da empresa, os efeitos da paralisação já são sentidos pela população, especialmente em áreas onde a manutenção de redes e o restabelecimento de energia dependem de equipes de campo — atualmente reduzidas devido à adesão à greve.
Os sindicatos que representam os trabalhadores reafirmaram que o movimento grevista seguirá por tempo indeterminado, enquanto não houver uma proposta concreta por parte da Celesc que atenda às reivindicações da categoria.
“A unidade demonstrada nas assembleias e nas mobilizações indica que, se a empresa mantiver a postura intransigente, o movimento tende a se fortalecer ainda mais nos próximos dias”, afirmaram os representantes sindicais.
A população pode continuar registrando ocorrências por meio dos canais digitais da Celesc e, quando possível, nas agências com atendimento presencial ainda em funcionamento.
