O Portal Aconteceu em Joinville, sob a direção do jornalista Geraldo Lion, finalizou a série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Joinville.
Nesta quarta-feira (18), o quinto e último sabatinado foi o candidato Rodrigo Bornholdt (PSB).
Ele falou por 58 minutos ao vivo pelos canais do AJ no Youtube, Facebook e Instagram. .
Neste tempo, Rodrigo respondeu a quase quarenta perguntas sobre os mais variados temas ligados à administração pública: cultura, turismo, esportes, lazer, assistência social, infraestrutura, mobilidade, trânsito, água e saneamento, segurança, educação, saúde e a relação com a Câmara de Vereadores, os servidores públicos e os governos Estadual e Federal.
Entre os destaques, Rodrigo lamentou que o município tenha perdido a capacidade de contrair financiamentos. “Caiu para o nível C”, lembrou.
Sobre a prevenção às enchentes, ele chamou de dramática a questão do Rio Mathias, pois, segundo Rodrigo, Joinville recebeu dinheiro a fundo perdido e não concluiu a obra.
Agora, se não a fizer até outubro de 2025, Joinville terá que começar a devolver os R$ 25 milhões aplicados até o momento em que os trabalhos foram interrompidos.
“Isso é muito grave. Até porque, para a macrodrenagem do Rio Jaguarão estão garantidos R$ 200 milhões, mas essa obra vai custar R$ 700 milhões e Joinville não está apta a buscar mais dinheiro”, explicou.
“Passaram-se quatro anos e a gestão atual da prefeitura ainda está fazendo estudos se a obra do Mathias deve continuar ou não”, completou.
Em relação ao relacionamento com a esfera federal, Rodrigo disse ter certeza de que, caso eleito, vai poder contar com o apoio do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é do PSB, nos pleitos que levar a Brasília.
Por isso, seguiu ele, não teria dificuldades para obtenção de ajuda e recursos junto ao Governo Lula.
E em relação à esfera estadual, falando sobre a primeira reivindicação que faria como prefeito de Joinville, ao Governador Jorginho Mello, disse que pediria maior apoio e investimento do estado para bancar o custo do Hospital São José.
Nesta área, atacou Rodrigo, “a gestão local da Saúde neste momento é muito fraca. Foi recordista na Covid, foi recordista na dengue e trocou de comando quatro vezes”.