quarta-feira,

16/07/2025

Joinville/SC

CVJ aprova primeiro projeto da Reforma Administrativa com criação de novos cargos

A Câmara de Vereadores de Joinville aprovou nesta terça-feira (8) o primeiro projeto da Reforma Administrativa proposta pelo prefeito Adriano Silva (Novo).

Com 13 votos favoráveis e quatro contrários, o Projeto de Lei Ordinária 127/2025 foi o primeiro dos 19 textos da reforma a ser analisado e aprovado em plenário.

A principal mudança aprovada trata da reorganização da estrutura administrativa da Prefeitura, com destaque para o aumento no número de cargos comissionados. Atualmente, o município conta com 498 cargos; com a nova proposta, esse número sobe para 556.

Grande parte das alterações se concentra na Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), que passa a contar com dois novos cargos de secretário-adjunto — voltados para a condução de projetos de grande porte, como a Ponte Joinville e concessões públicas.

Esses cargos terão salário mensal de R$ 20,5 mil.

Também serão criadas 11 vagas para o cargo de “diretor de operações”, com remuneração de R$ 12,5 mil mais uma gratificação de R$ 5 mil.

Outras mudanças na estrutura da Prefeitura incluem:

  • Aumento de diretores-executivos: de 33 para 45;

  • Gerentes de unidade: de 106 para 142;

  • Unificação dos cargos de coordenador (sem divisão de níveis), mantendo 266 vagas;

  • Criação do cargo de supervisor: 60 vagas.

Durante a sessão, o projeto ainda recebeu quatro novas emendas e um substitutivo global, apresentados pelo vereador Cleiton Profeta (PL).

A tramitação da proposta enfrentou idas e vindas nas comissões devido às diversas emendas — dez no total, além de uma apresentada pela própria Prefeitura.

Votaram a favor do projeto os vereadores dos partidos Novo, MDB, PSD, União Brasil, Republicanos e Podemos. Foram contrários os parlamentares do PL e PT.

O presidente da Câmara, Diego Machado (PSD), não votou, conforme previsto pelo regimento, e o vereador Cleiton Profeta (PL) também não participou da votação.

Na justificativa da proposta, o prefeito Adriano Silva argumenta que a reestruturação é necessária para atender exigências de órgãos de controle e melhorar a gestão das secretarias, sobretudo diante do grande número de obras em andamento na cidade.

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