Câmara de Joinville debate destino de terreno baldio usado para tráfico e prostituição

A situação de um terreno baldio privado de 14 mil m², localizado na rua Jarivatuba, no bairro Adhemar Garcia, voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores de Joinville nesta terça-feira (30).

O espaço tem sido utilizado por pessoas em situação de rua e registrado como ponto de tráfico de drogas e prostituição.

Durante reunião da Comissão de Proteção Civil, o presidente da comissão, Mateus Batista (União Brasil), destacou a gravidade do problema, que afeta moradores do condomínio vizinho.

Segundo ele, apesar das rondas policiais realizadas na área, o terreno segue sendo frequentado por pessoas envolvidas em atividades ilícitas.

No dia 11 de setembro, uma ronda policial acompanhada por vereadores abordou sete pessoas com antecedentes criminais.

Desde então, a Guarda Municipal realizou outras dez diligências, abordando 32 pessoas, segundo informações de Paulo Manoel de Souza, da Secretaria Municipal de Proteção Civil (Seprot).

Souza sugeriu cercar o terreno, mas convidados da reunião avaliaram a medida como insuficiente para resolver o problema.

Proprietária do terreno, a MRV, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sama), vai estudar alternativas para ocupação do espaço.

Entre as possibilidades estão a construção de um equipamento público ou uma obra da construtora, o que exigiria transferência de obrigações ambientais para outro terreno, conforme apontado pela Sama.

Vereadores como Diego Machado (PSD), Érico Vinicius (Novo), Instrutor Lucas (PL), Neto Petters (Novo) e Pelé (MDB) participaram do encontro e reforçaram que a situação é antiga e causa incômodo à comunidade local.

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