O início do verão tem sido marcado por uma grande presença de águas-vivas em praias de Santa Catarina, acendendo o alerta de autoridades e pesquisadores.
Em Imbituba, no Sul do Estado, levantamentos apontaram a presença de cerca de 30 animais em apenas um quilômetro de praia.
Além de Imbituba, há registros de águas-vivas na Praia da Joaquina, em Florianópolis, e em municípios como Palhoça, Itapoá, Balneário Barra do Sul, Penha e Itajaí.
Até a tarde de domingo (21), algumas cidades já haviam contabilizado mais de 50 ocorrências de contato com banhistas.
Entre os atendimentos registrados, está o caso de uma criança que precisou de assistência médica após ser atingida por uma água-viva.
O estado de saúde não foi divulgado.
Segundo especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o aumento desses animais é comum nesta época do ano, devido às condições ambientais favoráveis.
A espécie mais encontrada é a Chrysaora lactea, conhecida por causar ardência, vermelhidão e inchaço na pele.
No entanto, pesquisadores alertam para a presença eventual da caravela-portuguesa, cujo veneno é mais potente e pode provocar reações mais graves.
As orientações para os banhistas incluem evitar o contato com águas-vivas, mesmo quando aparentam estar mortas, sair do mar ao identificar a presença dos animais e procurar atendimento médico em caso de queimaduras ou reações mais intensas.
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