A educação formal de antigamente não se aplica às crianças e jovens de hoje.
O método de ensino que vem sendo empregado há décadas – no básico, fundamental e médio – para ficarmos neste recorte, cumpriu seu papel e trouxe gerações até aqui.
Impossível não render a devida homenagem de gratidão aos educadores que construíram o Brasil e bravamente nos possibilitaram aprender, crescer e evoluir.
No entanto, neste mundo hiper conectado, aquela abordagem tradicional, centrada no professor, com aulas expositivas, dependência de livros didáticos e recursos limitados não mais garantiria boas expectativas de encaixe, aproveitamento e impulsionamento de nossos estudantes.
O mercado e a sociedade vêm há muito demonstrando estar sedentos por talentos que, além de dominar as disciplinas do núcleo comum, sejam afeitos à colaboração, saibam lidar com gente, superar frustrações, resolver problemas e interpretar o que está escrito.
A escola do futuro, ou melhor, a escola que prepara hoje o futuro, infelizmente, está longe de se materializar na realidade da educação pública, onde as práticas sessentonas do processo ensino-aprendizagem continuam, em geral, sendo repetidas.
Melhor isso que nada, é verdade.
E, aliás, que bom se houvesse boas e seguras escolas para todos, com instalações e carga horária adequadas, professores respeitados, motivados e valorizados, e com avaliações justas e compatíveis com os modernos processos de seleção de ideias empreendedoras e de vagas de emprego.
EDUCAÇÃO INOVADORA
Na rede privada, por outro lado, pululam aqui e ali educandários que buscam incessantemente melhorias que possibilitem formar cidadãos conscientes e preparados em nível de excelência.
Em sala de aula, a educação inovadora tem por características o uso de dispositivos digitais, plataformas online e softwares educacionais para facilitar o aprendizado. Muita tecnologia, mas não só isso.
Essas escolas adaptam o ensino às necessidades individuais dos alunos e permitem que cada um aprenda no seu próprio ritmo.
Criam ambientes inclusivos que atendam às necessidades de todos os estudantes, independentemente de suas origens, raças, habilidades ou deficiências.
Também se valem de metodologias de transferência de conhecimento baseadas em projetos e gamificação, e dão ênfase ao desenvolvimento de pensamento crítico e literacia digital.
Nas escolas que olham para frente, espaços de aprendizagem adaptáveis suportam diversas atividades e estilos de ensino, como salas de aula modulares e áreas de trabalho em grupo.
Elas vão além do currículo obrigatório e adicionam programas que visam ao desenvolvimento emocional e social dos alunos, preparando-os para a vida além de seus muros.
Observam as necessidades externas e fazem parcerias com a comunidade e o setor empresarial para proporcionar experiências de aprendizado do mundo real e oportunidades de estágio.
Ao mesmo tempo, investem em treinamento contínuo para educadores, ajudando-os a adotar novas metodologias e tecnologias.
Claro que o sucesso do aluno que tem o privilégio de estudar em uma escola assim nunca dependerá apenas da escola.
O interesse, participação ativa e envolvimento familiar – aquilo que se traz de casa – sempre pesarão.
O que escola e pais unidos devem almejar é que, muito antes de receberem o canudo, os alunos aproveitem ao máximo, em suas vidas, o conceito de aprendizado contínuo, para uma carreira de desenvolvimento constante e adaptação às inevitáveis mudanças.
CEO DA COREE NO CAMINHO DO MEIO
O convidado do Podcast Caminho do Meio desta segunda é Omar Amin Ghanem Filho, da Coree School.
A instituição realizou neste final de semana o Simpósio Coree de Educação Inovadora 2024.
Omar vai fazer um balanço do evento que reuniu, a preços subsidiados, especialistas, educadores, gestores e interessados.
SERVIÇO
O quê? Podcast Caminho do Meio
Quando? Segunda, 5 de agosto de 2024, 20 horas, ao vivo
Onde? Redes do Portal AJ: YouTube, Facebook e Instagram