Santa Catarina atingiu uma marca histórica na saúde pública: 1 milhão de cirurgias realizadas entre procedimentos eletivos e emergenciais.
O número representa um avanço significativo no atendimento à população e na redução das filas por cirurgias no estado.
O paciente que simbolizou essa conquista foi Marco Antonio Silveira, de 47 anos, morador de Santo Amaro da Imperatriz.
Ele passou por uma cirurgia de quadril no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, por meio do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas.
“É um sonho realizado. Esperei anos por isso e, quando recebi a ligação, pensei que era brincadeira. Agora vou poder viver sem dor”, contou emocionado.
Marco convivia com dores desde os sete anos de idade, após sofrer uma queda de bicicleta.
Em 2020, foi indicado para cirurgia e entrou na fila de espera em janeiro de 2021.
A tão esperada chamada veio recentemente, cerca de dez dias antes da realização do procedimento.
Nos últimos dois anos e meio, o Governo de Santa Catarina realizou 650 mil cirurgias eletivas e 360 mil de urgência, totalizando 1 milhão de procedimentos.
O investimento na área da saúde já ultrapassa os R$ 6,5 bilhões — o maior da história do estado, segundo a gestão atual.
O governador Jorginho Mello comemorou a conquista:
“Tenho muito orgulho de ver o resultado do nosso esforço. Ainda há desafios, mas saber que conseguimos tirar milhares de catarinenses da fila e devolver qualidade de vida é o que nos motiva a continuar.”
Entre as iniciativas que contribuíram para o marco estão a criação da Tabela Catarinense de procedimentos, ampliação de especialidades de alta complexidade, modernização da infraestrutura hospitalar e parcerias com instituições privadas.
O número de cirurgias eletivas com internação cresceu 92% na comparação entre os primeiros semestres de 2022 e 2025.
De janeiro a junho deste ano, foram realizados 83.471 procedimentos, contra 43.462 no mesmo período de 2022.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, destacou que a prioridade é acelerar ainda mais os atendimentos:
“Queremos eliminar as longas esperas por cirurgias. Estamos ampliando a rede com hospitais públicos e privados para garantir que todos os catarinenses tenham acesso rápido ao tratamento, independentemente da especialidade.”
A gestão também informou que, diferente de anos anteriores, os dados divulgados não incluem pequenas cirurgias ambulatoriais, o que valoriza ainda mais o alcance do número atual.
