quinta-feira,

03/07/2025

Joinville/SC

Projeto propõe aulas gratuitas de autodefesa para mulheres em Joinville

Está em tramitação na Câmara de Vereadores de Joinville o Projeto de Lei nº 140/2025, de autoria do vereador Instrutor Lucas (PL), que propõe a criação do programa municipal “Defesa Pessoal para Mulheres”.

A iniciativa busca oferecer aulas gratuitas de artes marciais e técnicas de autodefesa voltadas ao público feminino, com o objetivo de fortalecer a segurança pessoal, prevenir a violência e promover a autoestima.

O projeto prevê que as aulas sejam realizadas em escolas, centros comunitários, academias parceiras e outros espaços públicos.

As modalidades incluem jiu-jítsu, karatê, muay thai, capoeira, boxe, entre outras.

O texto também autoriza o município a firmar convênios com instrutores e academias credenciadas, garantindo estrutura adequada e continuidade ao programa.

A proposta se inspira em um trabalho que já vem sendo desenvolvido na cidade desde 2019, quando o próprio vereador, ainda como policial militar, passou a ministrar cursos gratuitos de defesa pessoal para mulheres nos bairros.

Segundo ele, mais de 4 mil mulheres já foram atendidas por essas formações, que incluem técnicas práticas, informações preventivas e incentivo ao empoderamento.

“A mulher preparada é uma mulher mais livre, mais segura e mais respeitada. Esse trabalho começou comigo lá atrás, como policial, atendendo vítimas e querendo evitar que outras mulheres passassem pela mesma dor. Agora, como vereador, quero transformar isso em política pública permanente”, destacou Instrutor Lucas.

O projeto está atualmente em análise nas comissões permanentes da Câmara e seguirá para votação em plenário.

A expectativa é que a proposta receba apoio da maioria dos parlamentares, dada sua relevância social e os resultados já observados na prática.

Além das atividades presenciais, o programa também prevê a divulgação de conteúdos educativos nas redes sociais e a criação de canais de comunicação com as participantes, ampliando o alcance das ações e incentivando mais mulheres a se engajarem.

A proposta responde a uma demanda crescente por políticas públicas de proteção e valorização das mulheres, e pode representar um avanço importante na construção de uma Joinville mais segura e igualitária.

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