terça-feira,

03/12/2024

Joinville/SC

Araquari confirma três casos de sarna humana em alunos de CEI

A Secretaria de Saúde de Araquari, confirmou nesta quinta-feira (18) três casos de escabiose, conhecida como sarna humana, em alunos, com idades entre 4 e 5 anos, de um CEI (Centros de Educação Infantil) da rede municipal.

Os três casos foram registrados na Escola Municipal Professora Marise Travasso, no Itinga. Um quarto caso suspeito não foi confirmado.

As ocorrências não estavam no mesmo período de transmissibilidade, por isso não caracterizam surto epidemiológico, porém outros casos de pé-mão-e-boca também foram registrados, e o ofício tem o objetivo de prevenção.

A escabiose

A escabiose, é uma doença infecciosa de pele que provoca sintomas como coceira intensa, principalmente à noite, e o surgimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas em regiões como axilas, cotovelo, genitais e espaços entre os dedos das mãos, por exemplo.

Também conhecida como sarna humana, a escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa, através do contato físico direto, ou com o uso de objetos contaminados, como roupas, lençóis e colchões.

A escabiose tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo dermatologista.

Recomendação

As medidas de limpeza para controle da escabiose usam água e sabão, e são recomendadas para todo o espaço, utensílios e objetos compartilhados pelas crianças, como pisos, superfícies, mesas, cadeiras, brinquedos, colchões e colchonetes.

O ofício também recomenda a limpeza de maçanetas, interruptores de luz, e outras superfícies frequentemente tocadas, utilizando desinfetantes à base de álcool (70%) ou soluções com hipoclorito de sódio (0,5%).

Utilize produtos desinfetantes apropriados, seguindo as instruções de uso do fabricante de cada produto.

Os produtos desinfetantes utilizados devem possuir o registro na ANVISA.

Os objetos que não puderem ser higienizados, devem ficar em saco plástico por pelo menos uma semana, uma vez que ácaros da escabiose geralmente não sobrevivem mais de dois a três dias longe da pele humana.

Você não pode copiar o conteúdo desta página
Pular para o conteúdo