Na manhã desta quarta-feira (10), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiram à greve por tempo indeterminado, aumentando as preocupações em meio a negociações salariais estagnadas.
A paralisação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, afeta todos os setores do órgão, desde o atendimento presencial até o trabalho remoto.
Apesar dos esforços contínuos em negociar com o governo federal, as divergências em relação ao reajuste salarial permanecem sem solução, levando à implementação da greve.
Impacto da Greve do INSS
A greve pode causar atrasos significativos na análise e concessão de benefícios essenciais, como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Antes do anúncio oficial da greve, o INSS tentou tomar medidas de contingência, como fortalecer o uso da plataforma Meu INSS (disponível para Android e iOS) e aumentar a capacidade de atendimento do canal 135. Apesar desses esforços, a paralisação já apresenta sinais de que poderá prejudicar o atendimento e a análise de benefícios.
O principal impasse é o reajuste salarial solicitado pelos trabalhadores.
Após várias rodadas de negociações sem avanços, a categoria decidiu paralisar suas atividades. Estima-se que 50% dos trabalhadores do INSS estejam operando em regime de home office, o que não impediu o forte impacto do movimento grevista.