quarta-feira,

12/03/2025

Joinville/SC

Saiba quem é o empresário que forjou a própria morte em SC

Um empresário de 41 anos, proprietário de uma empresa de energia solar, foi preso em Navegantes, Santa Catarina, sob a acusação de forjar a própria morte e assassinar um morador de rua como parte do plano.

 

O caso teve início em 12 de fevereiro, quando familiares de Edilson Peter relataram seu desaparecimento à Polícia Civil. Três dias depois, a caminhonete de Edilson foi encontrada totalmente queimada em São Cristóvão do Sul, com um corpo carbonizado em seu interior.

Inicialmente, suspeitou-se que o empresário tivesse sido vítima de um acerto de contas, devido a processos trabalhistas e possíveis golpes aplicados em clientes de sua empresa.

 

No entanto, testemunhas relataram ter visto Edilson circulando livremente pela região nos dias seguintes ao seu suposto desaparecimento, acompanhado de um homem não identificado.

Essas informações levaram a polícia a suspeitar que o empresário estivesse tentando simular a própria morte.

 

Durante as investigações, descobriu-se que o corpo carbonizado encontrado na caminhonete pertencia a Vanderlei Weschenfelder, um morador de rua de 59 anos que também havia sido dado como desaparecido.

Para tornar a simulação mais convincente, Edilson teria amputado parte de seu próprio dedo e extraído dois dentes, enviando vídeos dessas mutilações aos familiares, fingindo ser vítima de tortura por sequestradores.

 

Cinco dias após o desaparecimento de Edilson, em 20 de fevereiro, sua namorada, residente no bairro Velha Central, em Blumenau, encontrou no quintal de sua casa um dedo humano e dois dentes.

No dia seguinte, ela começou a receber ameaças por telefone.

Os criminosos enviaram um vídeo perturbador mostrando um homem sendo espancado e queimado dentro de pneus, alegando que se tratava de Edilson.

Eles afirmavam que o dedo e os dentes serviam como prova do crime e ordenavam que a mulher ficasse de luto por um tempo.

 

Edilson e um comparsa de 41 anos, cuja identidade não foi revelada, foram presos preventivamente em Navegantes e encaminhados ao presídio regional de Lages.

O empresário já era investigado por estelionato, suspeito de aplicar golpes em fornecedores de sua empresa de energia solar.

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