sexta-feira,

12/12/2025

Joinville/SC

Projeto “Trilhas do Hip Hop” leva oficinas gratuitas de breaking e grafite

Foto: Divulgação

O projeto cultural Trilhas do Hip Hop realizou, em novembro, oficinas gratuitas de breaking e grafite para crianças e adolescentes da Casa de Acolhimento Provisório Municipal Margarida Severiano, em Garuva, no extremo norte de Santa Catarina.

As atividades ocorreram nos dias 15, 20 e 21 de novembro, integrando a programação do Festival Catarinense de Hip Hop.

As oficinas foram aprovadas pelo edital do festival e executadas com recursos da Emenda Impositiva nº 2351/2025, por meio do Termo de Fomento nº 2025TRO01064, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Durante manhãs e tardes intensas, os participantes tiveram contato direto com expressões da cultura urbana, fortalecendo criatividade, convivência e desenvolvimento pessoal.

As oficinas foram idealizadas pela Associação Dança Criciúma (ASDC) e pela Casa do Hip Hop Flor e Ser, de Criciúma, com seleção do projeto “Trilhas do Hip Hop”, proposto pelo artista visual Igor Gori.

Segundo o vice-presidente da ASDC, André Tavares, a iniciativa buscou descentralizar o acesso à cultura e levar o Hip Hop para diferentes regiões do estado.

A Casa de Acolhimento Provisório Municipal Margarida Severiano, desde 2013, oferece proteção a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, garantindo ambiente seguro, referência de lar, afeto e convivência, sob gestão da Secretaria do Desenvolvimento Social e Habitação do município.

As oficinas de breaking foram conduzidas pelo B.boy e produtor cultural Oséas Lourenço da Silva, que mostrou a dança como prática divertida, coletiva e capaz de aprimorar a percepção corporal.

Já as oficinas de grafite ficaram a cargo de Igor Gori, que apresentou técnicas artísticas e estimulou a expressão criativa e a construção da identidade dos participantes.

A coordenação geral do projeto foi realizada pela gestora e produtora cultural Eliane dos Santos, com participação da artista e arte-educadora Cristina Domingos.

Para Igor Gori, a arte urbana funciona como ferramenta de fortalecimento pessoal e social, especialmente para jovens em situações delicadas, promovendo autoexpressão, reconhecimento de potencialidades e novas perspectivas de vida, além de contribuir para a saúde mental e a ressignificação de histórias pessoais.

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