quarta-feira,

17/09/2025

Joinville/SC

Polícia Civil fecha frigorífico clandestino que vendia carne furtada em SC

Foto: Reprodução / PCSC

Um frigorífico clandestino foi interditado pela Polícia Civil em Itaiópolis, no Planalto Norte de Santa Catarina, durante a Operação Marca de Ferro, deflagrada na manhã desta quarta-feira (10).

O local recebia carne de animais furtados na região e utilizava selos sanitários falsificados para comercializar os produtos ilegalmente.

Três pessoas foram presas durante a operação, que teve como objetivo desarticular o grupo criminoso responsável pelo esquema.

Segundo a Polícia Civil, a investigação teve início em agosto de 2025, após registros de furtos de animais de alto valor em propriedades rurais da cidade.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a identificar os suspeitos.

Como funcionava o esquema

De acordo com a investigação, os criminosos agiam de forma organizada.

Usando roupas camufladas e armados, eles invadiam fazendas durante a noite, abatendo os animais ainda no pasto.

Em seguida, a carne era transportada em veículos da quadrilha para o frigorífico ilegal.

No local, os policiais encontraram diversos pacotes de carne sem identificação, armazenados em freezers, além de equipamentos utilizados para caça e abate.

O ambiente chamou atenção por sua precariedade: o frigorífico funcionava em um espaço simples, anexo a uma residência, sem condições sanitárias adequadas.

Prisões e próximos passos

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de prisão preventiva.

A Polícia Civil informou que “peças-chave da quadrilha” foram capturadas, enquanto um suspeito segue foragido.

Os detidos foram encaminhados ao sistema prisional e responderão por crimes como abigeato (furto de gado), falsificação de selos sanitários e crimes contra as relações de consumo.

“Essa operação é uma resposta firme contra o crime no campo, protegendo o agronegócio e garantindo a segurança dos produtores rurais”, destacou a Polícia Civil em nota.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos na rede criminosa.

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