A Operação do Procon SC que proibiu a venda de pulseiras “bate enrola” em todo o Estado de Santa Catarina começou na última quinta-feira (26) e terminou na sexta (27).
No total, mais de mil objetos ficaram apreendidos.
De acordo com a Polícia Civil, que participou da operação junto ao Procon SC e ao Imetro SC, foram 305 estabelecimentos comerciais vistoriados em 52 municípios catarinenses.
As pulseiras ficam retidas na própria loja (fiel depositário) e poderão voltar a ser vendidas em até 30 dias caso atendam às normas obrigatórias previstas na embalagem, como informações do fabricante ou importador, CNPJ e alerta de cuidado.
A operação foi realizada há duas semanas do Dia da Criança justamente para evitar que esses objetos machuquem outras pessoas.
A operação teve início a partir da denúncia da influenciadora Karla Silva, de Florianópolis, cujo filho de cinco anos teve a boca rasgada por uma pulseira “bate enrola”. Além disso, uma criança de três anos perdeu o olho em Curitiba, em 2011, em acidente com uma pulseira.
“Arthur estava brincando com essa pulseira aberta quando recebeu um esbarrão, levando a mão até o rosto.
A pulseira perfurou o plástico que a envolvia e entrou profundamente no rosto dele, levando a uma cirurgia de reconstituição de face.
É uma pulseira de fita métrica metálica altamente cortante, um material super perigoso”, afirma Karla Silva em depoimento.