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Entre os efeitos, a construção em altura, com projetos ousados e tecnicamente avançados, aproveita melhor o terreno, reduz os custos per capita para infraestrutura e serviços públicos e incentiva a inovação arquitetônica.
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São empreendimentos que atraem empresas e investidores, fomentam o crescimento econômico, criam empregos, promovem a revitalização de áreas urbanas degradadas e fazem crescer a percepção de valorização imobiliária no entorno.
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Maior densidade propicia mistura de usos – residenciais, comerciais e de serviços – facilitando a vida dos moradores e reduzindo a necessidade de deslocamentos longos.
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E também impulsionam investimentos em melhorias na infraestrutura urbana, como transporte público, redes de esgoto e de abastecimento de água e energia.
Ainda na análise dos benefícios, a verticalização influencia na contenção da expansão urbana e na preservação de áreas verdes e agrícolas ao redor das cidades.
PRESSÃO SOBRE SERVIÇOS PÚBLICOS
Por outro lado (tudo na vida tem prós e contras), permitir maior adensamento populacional – sem proporcional compensação à sociedade e sem adequada resposta do poder público em forma de ações corretivas e preditivas – pode sobrecarregar a infraestrutura existente, incluindo sistemas de transporte e serviços de utilidade pública.
O aumento do tráfego geralmente resulta em congestionamentos e dificuldades na mobilidade urbana.
Há também preocupações com o bloqueio de vistas naturais, criação de sombras extensas, com prejuízos ao paisagismo urbano e à qualidade de vida dos moradores, especialmente os vizinhos.
Fatores como a perda de identidade local e de características arquitetônicas e históricas únicas de uma área e desfiguração de bairros tradicionais também pesam nesta equação.
Validar a construção de prédios altos requer planejamento cuidadoso para equilibrar reflexos econômicos, urbanísticos, paisagísticos e arquitetônicos.
A cada revisão do Plano Diretor e legislação pertinente, o desafio é definir com sabedoria quais regiões da cidade podem passar por maior adensamento populacional (maior verticalização, maior número de pessoas morando e trabalhando) e quais regiões devem ser preservadas, com parâmetros construtivos mais restritivos.
Políticas de desenvolvimento urbano sustentáveis e participativas, que incluam a comunidade local e garantam a infraestrutura adequada, são essenciais para maximizar os benefícios e mitigar os impactos negativos.
QUATRO ARRANHA-CÉUS ATÉ 2029
A verticalização de Joinville está em pleno vapor, até mesmo incentivada pelo IPTU progressivo.
No Podcast Caminho do Meio desta segunda-feira, 1º de julho, o âncora Geraldo Lion vai conversar sobre o tema com Joel Zonta, sócio-proprietário da Halsten Incorporadora.
A empresa será a primeira a entregar prédios com mais de 100 metros de altura na cidade. Um previsto para dezembro deste ano, outros dois para 2025 e 2026, e um para 2029.
SERVIÇO
O quê? Podcast Caminho do Meio
Quando? Segunda, 1º de julho de 2024, 20 horas, ao vivo
Onde? Redes do Portal Aconteceu em Joinville: YouTube, Facebook e Instagram