O joinvilense Edgar Nascimento, apaixonado por esportes radicais e com mais de 40 países no currículo, atingiu mais um marco importante em sua trajetória.
Na última sexta-feira (11), ele alcançou o topo do Monte Elbrus, a montanha mais alta da Europa, localizada na Rússia.
Com 5.642 metros de altitude, o Monte Elbrus está situado na cordilheira do Cáucaso, perto da fronteira com a Geórgia.
A escalada representa um grande desafio físico e mental: são horas de subida intensa, enfrentando baixas temperaturas, ar rarefeito, nevascas e terrenos íngremes.
Edgar destaca que a preparação exigiu meses de treino de resistência, adaptação à altitude e foco total no propósito.
“Cada passo exige o máximo do corpo e da mente. É uma batalha silenciosa entre você e a montanha.”
A aventura foi registrada em fotos e vídeos, que mostram não apenas a superação pessoal, mas a beleza extrema e desafiadora do ambiente.
Paixão por esportes radicais nasceu no ar
A conexão de Edgar com esportes radicais começou há cerca de 10 anos, quando realizou um curso de paraquedismo nos Estados Unidos.
“Lá do alto, passando de parapente, eu comecei a observar as montanhas com outros olhos. A adrenalina dos esportes me levou a buscar desafios ainda maiores.”
Foi então que conheceu o projeto internacional Seven Summits, que propõe escalar as montanhas mais altas de cada continente — um desafio reservado a poucos. Desde então, Edgar já conquistou:
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Aconcágua, na Argentina (América do Sul)
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Kilimanjaro, na Tanzânia (África)
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Elbrus, na Rússia (Europa)
O que vem pela frente?
Nos próximos anos, Edgar pretende completar o projeto com as seguintes montanhas:
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Denali, no Alasca (América do Norte)
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Vinson Massif, na Antártica
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Pirâmide Carstensz, na Indonésia (Oceania)
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Everest, entre o Nepal e a China (Ásia)
“Esse é um projeto de vida. Quero concluir os Sete Cumes antes dos 40 anos. Mais do que colecionar conquistas, quero inspirar outras pessoas a superarem seus próprios limites.”
A jornada de Edgar Nascimento é um exemplo de determinação, disciplina e paixão por viver intensamente. E ele garante:
“A vista lá de cima é indescritível. Mas o que realmente importa é tudo o que você aprende durante o caminho até o topo.”