A Delegacia de Proteção Animal do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Joinville prendeu um homem de 46 anos em São Francisco do Sul por uso de documento falso e posse irregular de animal silvestre.
Durante a abordagem, os agentes encontraram um macaco-prego sob a guarda do suspeito.
O homem apresentou notas fiscais e certificado de origem falsificados, os quais teriam sido adquiridos por R$ 7.000,00 com o objetivo de dar aparência de legalidade à posse do animal – prática conhecida como “esquentar” documentos.
As investigações indicam que pelo menos três macacos da mesma espécie já passaram pelas mãos do suspeito, que utilizava documentos falsificados para tentar legalizar os animais.
O animal resgatado, que vivia com a família há cerca de um ano, foi encaminhado ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
Lá, passará por um processo de reabilitação com o objetivo de restaurar seu comportamento natural e, futuramente, poder retornar ao seu habitat.
Apesar de já ter sido alvo de fiscalizações anteriores, o suspeito não havia sido flagrado com documentação irregular até então.
Desta vez, graças à capacitação dos agentes da Delegacia de Proteção Animal do DIC, foi possível identificar a falsificação e tomar as medidas cabíveis.
A Polícia Civil reforça: animal silvestre não é pet. Em caso de suspeita de posse ou comércio ilegal, denuncie às autoridades competentes.