O Grupo Tigre emitiu uma declaração esclarecendo os fatos referentes a investigação conduzida pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) relacionada ao suposto cartel de licitações para obras de infraestrutura, saneamento e fornecimento de gás encanado.
Confira a nota na íntegra
O Grupo Tigre informa que não liderou formação de cartel e que não compactua com qualquer forma ilegal ou antiética de atuação, como vem sendo mencionado na mídia nos últimos dias.
As informações já veiculadas fazem referência a práticas isoladas, que ocorreram há quase 10 anos, sem o conhecimento da alta administração. Assim que soubemos das irregularidades, imediatamente determinamos a apuração dos fatos.
Na época, buscamos o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, a autoridade competente, firmamos um acordo e cumprimos com todos os seus termos, colaborando com as investigações de forma decisiva.
Até a presente data, não tomamos conhecimento da ação formalmente. No entanto, nos manifestaremos no processo quando oportuno.
O Grupo Tigre atua com base em seu Código de Ética e Conduta e zela pelo cumprimento das leis, regulamentos e políticas aplicáveis ao negócio, coibindo qualquer prática anticoncorrencial.
Investigação do Público Federal (MPF)
O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra as empresas Tigre, Brastubo, Polierg, FGS e Poly Easy, além de 17 pessoas, devido à prática de cartel no mercado de tubos e conexões de polietileno de alta densidade (Pead), utilizados em obras de infraestrutura, saneamento e fornecimento de gás encanado.
Número do processo para pesquisa no PJe – 5009112-76.2024.4.03.6100, distribuída à 19ª Vara Cível Federal de São Paulo.