quinta-feira,

24/10/2024

Joinville/SC

Corupá confirma segundo caso da febre do oropouche

Pode haver contágio entre seres humanos pelo contato íntimo e durante a gestação

A Secretaria de Saúde de Corupá confirmou nesta sexta-feira (14) mais um caso de febre Oropouche.

A vítima, uma pessoa entre 40 e 50 anos, foi diagnosticada com a doença viral transmitida pelo mosquito maruim.

A febre Oropouche pode causar surtos significativos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais.

Os sintomas comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares.

Em alguns casos, a doença pode levar a complicações mais graves.

A Secretaria Municipal de Saúde de Corupá tranquiliza a população, afirmando que não existe tratamento específico para a febre Oropouche.

Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Não há vacina disponível para a doença.

“Outros municípios da região também já confirmaram casos da doença, sendo que todos que contraíram a Oropouche estão estáveis,” destacou a Secretária de Saúde. Até o momento, não há registros de mortes no Brasil devido à doença.

A transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela. Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

  • Ciclo Silvestre: Animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquillettidia venezuelensis e o Aedes serratus, podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.
  • Ciclo Urbano: Humanos são os principais hospedeiros do vírus no ciclo urbano. O maruim é o vetor principal, mas o Culex quinquefasciatus, comum em ambientes urbanos, também pode estar associado a alguns casos.
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