Corpo do empresário Joinvilense morto após anestesia será exumado

A Polícia Civil solicitou a exumação do corpo de Ricardo Godoi, empresário que morreu após passar por anestesia geral para fazer uma tatuagem.

De acordo com o delegado Aden Claus, não houve registro de Boletim de Ocorrência, e a perícia não foi realizada porque nem familiares, tampouco médicos, acionaram os agentes.

Os policiais dizem ter tomado conhecimento da morte por meio da repercussão na mídia.

A Justiça de Santa Catarina acatou o pedido, autorizando a exumação do corpo.

A juíza Aline Vasty Ferrandin observou que o procedimento será importante para apurar se houve alguma prática criminosa envolvendo a morte do empresário. Godoi foi sepultado nesta terça-feira (21).

– Já conversamos com o tatuador, e solicitamos ao hospital todo prontuário médico, os exames que foram realizados, os nomes de toda equipe técnica que participou desse procedimento e iremos ouvi-los ao longo da semana – declarou o delegado.

Segundo Claus, as informações sobre o óbito ainda são contraditórias. Conforme o laudo do hospital, o paciente teria sofrido uma parada cardíaca devido ao uso de anabolizantes.

A esposa de Godoi, Rafaela Gastaldi, contudo, disse que o marido não fazia uso dessas substâncias há ao menos cinco meses.

– A história está muito mal contada e estão tentando esconder o que realmente aconteceu nesse procedimento. O anestesista não deu nenhuma satisfação – disse Ricardo Portes, amigo de Godoi, segundo informações do portal UOL.

De acordo com o estúdio de tatuagem, Ricardo pretendia preencher toda a extensão das costas em apenas um dia e, para isso, havia optado por “anestesia geral, sedação e intubação”.

O procedimento aconteceu no Hospital Dia Revitalite, em Santa Catarina. Na ocasião, ele recebeu uma anestesia geral, para que uma equipe de três tatuadores dessem início ao desenho.

– Contratamos um hospital particular com toda equipe, equipamentos e drogas anestésicas necessárias para a segurança do procedimento. Contratamos também um médico com especialização em anestesiologia e experiência em intubação, que teve sua documentação aprovada pelo hospital (…) O que ocorreu é que no começo da sedação e intubação ele teve uma parada cardiorrespiratória, que ocorreu antes mesmo de começarem a tatuar ele, que foi verificado rapidamente e chamado um cardiologista para tentar reanimar ele, infelizmente sem sucesso – diz a nota.

Fonte Pleno.news

Você não pode copiar o conteúdo desta página
Pular para o conteúdo