O júri popular que julgou o caso do casal acusado de matar, por engano, a comerciante Miriam Hatsue Abe em Garuva, no dia 10 de setembro de 2022, proferiu seu veredicto.
O homem envolvido no crime foi condenado a 11 anos de prisão, enquanto a mulher, que foi identificada como a autora dos disparos, recebeu uma sentença de 14 anos de prisão em regime fechado.
O Crime
Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura local, foi brutalmente atacada e atingida por seis tiros.
Ela foi socorrida e levada à Unidade de Pronto Atendimento da cidade, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Na ocasião do crime, o casal chegou ao local em um veículo Peugeot.
O homem permaneceu no carro, enquanto a acusada entrou na floricultura e perguntou pela proprietária.
Quando Miriam foi chamada, a mulher começou a disparar contra ela. Apesar de tentar fugir, Miriam foi atingida várias vezes.
Após o ataque, a autora dos disparos fugiu com o cúmplice no veículo.
Motivação e Investigação
A investigação revelou que a acusada tinha como alvo um familiar da vítima, devido a uma disputa por um terreno no Paraná.
O alvo, que não residia mais em Garuva, tinha um endereço registrado na mesma localidade onde Miriam trabalhava. A autora dos disparos ainda não foi localizada.