A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagrou na manhã desta quinta-feira (7) a segunda fase da Operação Corrosão, que investiga a entrada clandestina de celulares na Penitenciária Industrial de Joinville.
Um advogado foi preso, e sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências, no escritório do profissional e dentro da unidade prisional.
Segundo o delegado Pedro Alves, da 3ª Delegacia de Combate à Corrupção (3ª Decor), o advogado preso é suspeito de usar suas prerrogativas profissionais para favorecer uma facção criminosa que atua em Santa Catarina.
A entrada dos aparelhos na penitenciária seria viabilizada com o apoio de agentes terceirizados ligados ao sistema prisional.
A ação desta quinta é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em novembro de 2024, quando celulares foram apreendidos e analisados, revelando novos envolvidos no esquema.
A investigação mostrou que os criminosos buscavam corromper funcionários terceirizados para facilitar o ingresso dos aparelhos na prisão, possibilitando a comunicação dos detentos com o lado de fora.
Até o momento, a polícia não divulgou um novo balanço sobre celulares ou outros materiais apreendidos na operação desta quinta-feira.