Na hora do aperto, de solidão, de sofrer os efeitos de carências mil, do nó na garganta, tudo que queremos é alguém para compartilhar nossas dores.
Às vezes, bastaria falar a respeito para ficarmos melhores e nos sentirmos aliviados, renovados, prontos para retomar a caminhada.
Mas neste mundo cada vez mais emparedado, exposto aos que trabalham pela divisão e pela cultura do cancelamento, muitos escolhem ou são levados a criar a própria bolha, dentro da qual enfrentam seus problemas imaginários ou mesmo reais, e de onde procuram — e não encontram — um par de ouvidos dispostos a entender o momento que estão atravessando e o que os está atingindo.
Quem assim se sente relata que, lá no fundo, a sensação é de abandono, de isolamento e de ter se tornado “invisível”.
Nenhum assunto que puxa parece encontrar eco no coração dos presentes, pois todos ao redor parecem muito mais interessados em suas próprias histórias e no timbre de suas próprias vozes.
Diante deste quadro, não rara a decisão, consciente ou não, de segurar a barra sozinho, afastar-se gradativamente de convivências antes tidas como portos seguros para ancoragem.
Infelizmente, descaso, indiferença, insensibilidade, falta de atenção e solidariedade também dão causa a tentativas desesperadas de acabar com a vida. Parece que a única solução é ir embora.
Como ajudar pessoas a sair da beira do abismo?
Quando não é caso de ajuda profissional médica ou psicológica, uma das respostas pode estar nos serviços de capelania e suas “equipes de cuidados” que vêm beneficiando voluntariamente a funcionários públicos e, profissionalmente, a colaboradores de empresas que perceberam que, em geral, as pessoas não se abrem e não revelam seus problemas pessoais e emocionais aos seus supervisores ou gestores de RH, com medo de desligamento.
CAPELANIA: ALGUÉM PARA LHE OUVIR
O Brasil é um dos países que reconhecem a atividade de capelania como legal, legítima e necessária, capaz de ajudar indivíduos em crise, auto isolados, vivendo em dor e sofrendo de ansiedade, por exemplo.
O Podcast Caminho do Meio desta segunda, 10 de junho, recebe o capelão Luiz Ricardo Caldeira, que trabalha há mais de dez anos como voluntário nesta área.
Em sua experiência, ele percebeu demanda tão grande por acolhimento, amparo social e espiritual, que criou uma empresa para levar também ao meio corporativo silêncio respeitoso, escuta ativa, palavras certeiras, tudo em ambiente discreto, ao dispor de colaboradores que se sintam confortáveis para confiar e conversar.
Nada vaza. Confidencialidade e não imposição de qualquer religião em particular formam as bases e princípios desses atendimentos.
SERVIÇO – CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DE TER UM CANAL DIRETO DE AJUDA
O quê? Podcast Caminho do Meio –
entrevista com o capelão Luiz Ricardo Caldeira
Quando?
Segunda, 10 de junho, 20 horas, ao vivo
Onde? Redes do Portal Aconteceu em Joinville: YouTube, Facebook e Instagram.
Participe! Envie a sua pergunta.
