quarta-feira,

26/03/2025

Joinville/SC

Magistrada perde a compostura e “grita” ao dirigir-se à testemunha durante sessão em Santa Catarina.

Part of Justitia sculpture at Roemer Square in Frankfurt/Germany.

A juíza substituta Kismara Brustolin, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, foi suspensa após um incidente durante uma audiência por videoconferência em 14 de novembro.

Durante a sessão, Brustolin exigiu ser tratada como “excelência” por uma testemunha chamada Leandro, que expressou desconforto e afirmou não ter obrigação de fazer isso.

Isso gerou descontentamento por parte da juíza, resultando em um confronto verbal.

Brustolin ameaçou desconsiderar o depoimento de Leandro se ele não a tratasse da forma que ela desejava.

Apesar do depoimento continuar, a juíza interrompeu Leandro, chamando-o de “bocudo”, o que levou os moderadores a retirá-lo da sala.

Mais tarde, a juíza justificou que a testemunha tinha sido “falta de educação” e, por isso, o seu depoimento não seria considerado válido, citando falta de urbanidade e educação por parte de Leandro.

A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC) demonstrou preocupação com o comportamento da juíza, afirmando ter solicitado medidas ao TRT-12 e iniciaria uma investigação sobre os “comportamentos agressivos” de Kismara Brustolin em relação a advogados, partes e testemunhas.

Como resposta, o TRT-SC suspendeu imediatamente as audiências conduzidas pela juíza, 

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