A nova escola do loteamento Godri, no bairro Porto Grande, está quase pronta.
Ao todo a escola terá 2.735,57 metros quadrados, são 14 salas de aula, auditório, refeitório, espaços multiuso, quadra de esportes coberta de 618 metros quadrados, área de lazer com playground, além de espaços pedagógicos e administrativos.
A escola foi construída em 16 meses, utilizando o sistema construtivo modular Fischer, que oferece rapidez, qualidade e sustentabilidade.
Esse sistema de construção utiliza painéis pré-fabricados tipo sanduíche, com exterior em chapas de aço galvalume (resistente à corrosão).
A estrutura garante o isolamento térmico/acústico e também é resistente ao fogo e à umidade.
Todas as salas possuem condicionadores de ar.
O investimento total foi de R$ 13.450.197,70, vindos de recursos próprios.
A escola tem capacidade para abrigar 700 estudantes do primeiro ao quinto ano, com idades de seis a onze anos, e funcionará em dois turnos, matutino e vespertino.
Para o prefeito Gordo Jasper a entrega da segunda escola desse porte é motivo de muito orgulho para Araquari.
“As crianças são o futuro da nossa cidade, e temos que investir nelas. Quando a escola está de portas abertas para fornecer ensino de qualidade, a criminalidade perde espaço, e esse é o papel do gestor público: oferecer oportunidades e proteger”.
Em Abril de 2024, a Prefeitura de Araquari inaugurou uma escola com os mesmo padrões para capacidade de abrigar 700 estudantes no bairro Itinga. Trata-se da Escola Professora Sheila Cristina Tavares, localizada no loteamento Machado, que recebeu o investimento de R$ 12,8 milhões, também com recursos próprios.
Escola Professora Maria Salete da Cunha
A escola receberá o nome da professora Maria Salete da Cunha, uma homenagem à profissional que dedicou muitos anos de vida para ensinar crianças na comunidade do Morro do Jacu, em Araquari.
O Projeto de Lei 4182/2025 foi sancionado em 23 de Julho de 2025.
Natural de Guaramirim, Santa Catarina, a professora Maria Salete da Cunha nasceu em 22/08/1948.
Casou-se com João Pereira da Cunha, conhecido como João Rufino, em 1.970, e mudou-se para a comunidade do Morro do Jacu.
Quatro anos depois, tornou-se professora da Escola Isolada Morro do Jacu, onde atuou até a década de 1990, ela foi uma das mais longevas professoras da comunidade, além de se firmar como uma importante liderança local.
Reconhecida como educadora por várias gerações da localidade, Maria Salete da Cunha atuou, também, como catequista e ministra da palavra na Igreja Nossa Senhora das Dores.
Foi parte atuante do clube de mães e da Associação dos Moradores Beneficente Esportiva do Jacu (ABERJ).
Maria Salete faleceu em 24/03/2024 vítima de um câncer.
Ela deixou enlutados o esposo e três filhos: Rubens, Ivan e Sandro da Cunha (em memória).
Rubens define a mãe como uma pessoa altruísta que colocava o bem estar social acima das suas necessidades.
“Sempre pronta para ajudar, e para ensinar o caminho do bem. Muitos futuros foram mudados para o bem, graças aos caminhos das crianças terem se cruzado com a vida dedicada ao ensino da professora Maria Salete que eu tive o privilégio de chamar de mãe”.











